22/11/2024

Delegado Erlon de Ivaiporã investiga estupro praticado contra moradora

 Nossa reportagem, Blog do Berimbau, recebeu informações sobre um caso de estupro que teria ocorrido em Ivaiporã. No dia 21 de novembro, fizemos contato com o Delegado, dr. Erlon Ribeiro, para buscar mais detalhes sobre o ocorrido, já que a imprensa não recebeu nenhum boletim relatando ao fato. A Polícia Civil está com um inquérito aberto e apurando os fatos, mas é importante manter sigilo em relação a vítima, para evitar um constrangimento ainda maior.  Apuramos ainda que chegou ao conhecimento da equipe policial que tinha uma mulher correndo sem roupas na rua, região da Avenida Ladislao, pedindo socorro alegando ter sido violentada. No local, ela estava nua,  muito nervosa e relatou que não se lembrava do que aconteceu, apenas que estava em sua casa,  levou vários choques nas costas e saiu correndo pedindo ajuda. Foi então questionada se já estava sem roupa em sua casa. Afirmou que estava de pijama  e alguém a puxou pelo cabelo e deu choques em suas costas e não se recorda o momento exato que foi tirada sua roupa. Indagada também se conseguiu ver quem era o autor, afirmou  que ele estava trajando roupa preta, altura mediana e porte físico médio e relatou ter lido em suas vestes a inscrição:  "Segurança". No carro em que evadiu-se também tinha a mesma escrita. O  relato dela, segundo a polícia, coincidiu com as características de um veículo envolvido em um acidente de trânsito, sendo o homem envolvido  encaminhado para o Hospital Bom Jesus,  pelo Corpo de Bombeiros. Vale ressaltar que o local do acidente foi próximo  de onde a vítima foi encontrada sem roupas e pedindo ajuda. Então a equipe do Samu prestou atendimento médico a moça e a encaminhou para o Hospital, posteriormente,  foi liberada e levada para a Central de Flagrantes para esclarecimento dos fatos. O Delegado Dr. Erlon, instaurou um inquérito e está apurando o caso. Exames devem comprovar se o ato de abuso sexual realmente ocorreu e se o segurança realmente seria o autor, já que ela estava confusa.  DELEGADO -  "Em relação ao caso de violência sexual ocorrido em 17 de novembro de 2024, em que uma mulher foi encontrada despida em via pública, a Polícia Civil de Ivaiporã  informa que o inquérito policial tramita em segredo de justiça, tal como exige os casos de violência sexual. Acrescenta, que nesse momento, não há nenhum elemento seguro que demonstre relação entre o segurança que se envolveu no acidente de trânsito e o caso de estupro. Apesar de tal informação constar no boletim de ocorrência inicial, que consiste tão somente em um relato preliminar dos fatos que pode ou não ser confirmado. Concluímos que somente ao fim da investigação, caso sejam encontrados suficientes indícios de autoria,  será possível apontar o autor dos fatos", diz a nota da Polícia Civil, assinada pelo Delegado Erlon Ribeiro.    RESPOSTA -  Depois da matéria publicada, a defesa de um rapaz que trabalhou como segurança no dia dos fatos, fez contato com a nossa reportagem. O advogado disse que seu cliente ficou extremamente surpreso e estarrecido  com as informações divulgadas e que ele, na madrugada daquele dia, realmente sofreu um acidente, mas nada tem a ver com este caso de suposto abuso. Portanto, seu cliente não sabe se o segurança citado pela mulher, é realmente ele, mas se for, a notícia é, completamente, inverídica e vai tomar todas as medidas  legais para provar sua inocência e responsabilizar quem o  acusa pelos danos causados a sua  pessoa.  Afirmou ainda que não estava a serviço da empresa que fazia a segurança oficial da Expovale e sim prestando um serviços particulares a outros, cuidando da ala dos camarotes.  "Meu cliente é inocente, vamos provar, mas  estes fatos podem levar as pessoas a fazerem um pré-julgamento dele, o que não podemos aceitar", disse a defesa.   A empresa que fez a segurança oficial da festa, também fez contato dizendo que o segurança citado não tem vinculo com a contratada. 
ATENÇÃO - EM MAIO DE 2025, O CASO FOI ARQUIVADO 

Foi arquivado pela Justiça o inquérito policial que investigava um caso de suposto estupro ocorrido em 17 de novembro de 2024, em Ivaiporã, envolvendo uma mulher encontrada sem roupas e desorientada na região da Avenida Ladislao, pedindo socorro e afirmando ter sido violentada. Na época, o caso ganhou repercussão após relatos apontarem que a vítima teria mencionado um suposto autor trajando roupas com a inscrição “Segurança”, o que levantou suspeitas contra um cidadão, identificado pelas iniciais M.V.P., que havia se envolvido em um acidente de trânsito na mesma noite e nas proximidades do local do fato. A correlação foi inicialmente tratada como hipótese, e a Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso. Contudo, a Justiça da Comarca de Ivaiporã, por meio da juíza Adriana Marques dos Santos, acolheu o parecer do Ministério Público e determinou o arquivamento do inquérito, com base no artigo 28 do Código de Processo Penal, não encontrando elementos que comprovassem a prática do crime ou a autoria por parte do investigado. A decisão foi registrada oficialmente no dia 6 de maio de 2025, ressaltando que o arquivamento pode ser revisto apenas se surgirem novas provas, o que, até o momento, não ocorreu. Com isso, o morador apontado preliminarmente como suspeito foi completamente inocentado, confirmando o que sua defesa já havia alegado desde o início: que ele não tinha qualquer envolvimento com o crime e que sua presença no local e horário foi mera coincidência devido ao acidente que sofreu. A empresa responsável pela segurança oficial da festa também afirmou, à época, que M.V.P. não fazia parte do quadro de funcionários contratados oficialmente, reforçando a ausência de vínculo com o evento. A defesa do agora inocentado havia alertado sobre os danos causados pelo pré-julgamento e exposição indevida, e agora, com a decisão judicial, o caso se encerra formalmente com o reconhecimento de sua inocência. A reportagem reforça a importância da apuração cuidadosa dos fatos e da presunção de inocência, princípio fundamental do Estado de Direito.


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